domingo, 10 de junho de 2012

Estou no http://desejosdesabado.blogspot.com.br/ e esse blog é de 3 anos atrás, ou seja, vergonha define.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Aluno: Gabriel André Martins Professora: Renata.
Turma: 1603 Português – 1º turno
Narrada por: Chapéuzinho Vermelho.

Estava eu, em frente ao meu computador, vendo meu orkut, quando minha mãe grita:
── Chapéuzinho, vá à casa de sua vó levar esses quitutes. Ela pegou uma gripe daquelas! Tomara que não seja Gripe Suina.
É claro que eu não queria ir, afinal, estou procurando uns “peguetes” pela internet. O mais bonito que eu encontrei é um lobo, e ele era depilado!
── Anda Chapéuzinho. Eu vou ter que desconectar esse computador da tomada? – Minha mãe disse, novamente. Tive que ir, pois não queria correr o risco de queimar meu computador.
Estava indo pelo caminho do Rio, quando vi um turista tomando banho nu. Fiquei com nojo e decidi ir pelo caminho da Floresta.
Eu O-DI-AVA mato, e fui cantando as músicas do Paramore. Até que ví uma moça de vestido azul, com o cabelo preso, decidi perguntar quem era ela:
── Fala “jóia rara”, tudo nos “trinques”? – Eu perguntei.
Ela pareceu se assustar com o meu palavreado, já que ela deve ter vindo do século XVII. Tentei falar de um jeito mais formal.
── Olá senhorita, qual é o seu nome? – Perguntei, com a voz suave.
── Ah, olá. Chamo-me Cinderella. Eu me perdí quando estava indo para o castelo do meu principe, você sabe onde ele mora? – Ela perguntou nervosa.
── Bem, saber, saber eu não sei. Mas, quem sabe, fique pelo caminho da casa da minha avó. Eu tô levando esses “troços” aqui pra ela comer e estourar, assim ela me deixa em paz de uma vez.
Então, ficamos conversando enquanto iamos pra casa da vovó, Nos perdemos e entramos numa floresta escura, e uma velha feia apareceu. Ela dizia ser madrasta da Branca de Neve, que não estava mais tão Branca, já que ia a praia toda sexta-feira.
── Vocês viram minha enteada? Eu tenho que entregar essa maçã enve... Digo, tenho que entregar essa maçã deliciosa pra ela, sem nenhum veneno. – Ela disse assustada.
── Quem é a sua enteada? – Eu perguntei.
── Bem, o nome dela é Branca de Neve e ela...
── Não vai me dizer que a pele dela é alva como a neve, seus cabelos escuros como a noite e seus lábios vermelhos como uma maçã? Ah, eu já ouví essa história né dona? – Eu disse, ironicamente.
── Então você conhece minha enteada! Ela fugiu de casa porque aquele idiota do caçador não teve coragem de matar ela. Agora, o Conselho Tutelar tá atrás de mim, sabe?
Convidei-a para ir conosco a casa da vovó. Ela disse que sabia onde ficava a casa dela, mas era um pouco longe.
Papo vai, papo vem, e a Cinderella viu uma moça que parecia estar drogada, e fomos ver o que havia acontecido com ela.
── Eu, eu sou a Alice, do país das Maravilhas, conhecem? Eu tô meio zonza porque o cogumelo só foi fazer efeito agora, sabe? E tava escrito na embalagem “Produto de Longa Duração”. – Ela disse, entre soluços.
── Desse tamanho e você já se droga? – Perguntou a Cind.
── Olha, não contem pra minha mãe. É que me disseram que era bala de hortelã, e eu... Acreditei né? – Ela disse meio zonza.
Enquanto ela nos explicava, um sapo doido saiu da Lagoa. A Bruxa ficou com tanto medo que caiu dentro da mesma. E o sapo disse:
── Ora, “menines”, vocês viram minha princesa que passaste por aqui? Eu a perdí de vista. – Ele disse, com seu sotaque estranho. Ele parecia ser de outro país, Portugal, ou outro com linguagem esquisita.
── Como assim, a perdeu de vista? – Eu perguntei duvidosa.
── Eu fui tomar um banho na Lagoa e ela fugiu. Calma aí, eu acho que tu és a minha princesa! – Ele disse apontando pra Cind.
── E, eu? Claro que não, eu já sou casada! – Disse a Cind, assustada.
── Sim, comigo. Venha cá monamour, deixe-me beijar sua boca. – Disse o sapo, pulando pra cima da Cind.
A Cind saiu correndo de medo, e sumiu. Então, eu, a Bruxa, a Alice e o Sapo fomos caminhando pela floresta. Chegando à casa da vovó, encontramo-la dormindo na sua cadeira, e um caçador quase enfiando uma faca no coração da vovó.
── Epa, epa, epa. Isso tá tudo errado. Você tinha que arrancar o coração da Branca de Neve, e não o da minha avó. Ela pode ser chata, mas merece ter uma morte decente! – Eu disse gritando.
── Quer dizer que você é o caçador que eu contratei? Eu não paguei R$ 12.000 à toa! – A dona Bruxa disse raivosa.
── Ué, e o que que meu principe tá fazendo dormindo na cama com essa cirigaita? – Disse a Cind.
── Pera aí, mas, aquela é minha princesa. Ai, já tô sentindo a dor dos chifres. – O sapo disse.
Minha vó acordou e disse:
── Não, tá tudo errado. Era pro lobo me comer, e o caçador me tirar da barriga dele. E esse é o caçador da Branca de Neve, não o da nossa história. Querem saber? Eu vou arrumar minhas coisas e vou alugar a abóbora da Cinderella e ir embora desse reino de fadas! – Minha vó disse estressada.
E não é que ela foi mesmo?

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Escrito por Gabriel André Martins, poribida a cópia TOTAL ou PARCIAL desse documento.